Impressões

Marcia Jamoski

Raízes da fé:
– Individualmente: A raiz da minha fé está em Deus Pai e seu filho Jesus Cristo, que é a fonte e modelo, também fé na humanidade a qual foi planejada e criada por Deus para poder instaurar no seu meio o Seu Reino e na Palavra de Deus.
– Comunitariamente: está em Cristo, que é a cabeça da Igreja, na sagrada escritura e nos escritos dos santos padres. Baseada nos valores cristãos e morais, na esperança de juntos construirmos uma comunidade de amor.

Motivações:
Precisamos acreditar em Deus e em nós mesmos, para podermos seguir em frente, bem como na amizade, pois muitas vezes as pessoas ao nosso redor são nossa força e bússola para a caminhada, na entrega de nossos planos e desejos nas mãos de Deus.

Modelos:
Modelos e santos: Jesus Cristo como Mestre, Nossa Senhora, São Francisco de Assis, Santa Clara, Santo Agostinho, Madre Tereza, Padre Cícero, Nossa Senhora Aparecida, Santa Paulina, entre tantos outros.
Lugares: Santuário de Aparecida, Santuário da Madre Paulina, bem como, entre tantas Igrejas e Grutas, seminários e mosteiro.
São raízes para minha fé, Jesus Cristo Mestre e Senhor, São Francisco de Assis, a minha comunidade, e Igrejas onde encontro Jesus Eucarístico, bem como a natureza, criação perfeita de Deus e músicas sacras.

Dificuldades:
Muitas vezes a falta de coragem de anunciar mais a Cristo, no dia a dia principalmente na sociedade no geral, que perdeu muito seus valores, muitos não tem mais a esperança e acreditarem em Deus e na humanidade e hoje o mundo consumista oferece muitas coisas fáceis, e as vezes não temos a paciência de viver o tempo de Deus, o medo de entregar-me totalmente a Deus e deixá-lo conduzir meus passos.

Dehonianos:
A coragem que ele, Padre Dehon, teve em querer assumir sua vocação, mesmo que seus pais eram contra. O Amor pelo que ele tinha para com as pessoas. Seus ensinamentos e escritos, na sua insistência em pedir que os padres saíssem das sacristias, sua luta pela justiça social e principalmente na sua vontade de querer construir aqui a civilização do amor.

Jeferson da Silva

Chega de correr atrás dos ventos! Somos alertados por Jesus que não podemos seguir a dois senhores. Mesmo assim buscamos a ventos contrários à vida.

Quando fala-se de viver o Cristianismo e poder-se dizer Cristão, passa-se pela experiência diária. Surge uma alegria que contagia a vida daqueles que decidem acolher a essa experiência por meio do Espírito Santo. Da cabeça aos pés, por nossas veias, neurônios e outras células, surge o desejo de Cristo: de amarmos uns aos outros.

Do que tens medo em relação a esta escolha? As piadas? As chacotas? De que tens vergonha? Do que adianta optar por sentimentos fracos, experiências momentâneas se temos uma vida inteira para viver?
Hello!!! O sonífero do comodismo está entre nós. As falsas amizades em busca de benefícios. As drogas como se fossem resolver os teus problemas por meio de uma tragada, uma bebedeira. A auto-suficiência humana, como se pudéssemos resolver tudo sozinhos. Deus fica de escanteio.

Maria, na qual temos grande devoção, ensina-nos a fugir dos ventos que balançam nossa embarcação.Temos uma sociedade que atrai-se ao barulho e foge do silêncio, porque ele é revelador. Se Maria não tivesse seu silêncio não teia ouvido ao suave chamado do Pai.

Silenciar não é só calar o externo. É também aceitar ao convite de Jesus de não perturbar o coração. Quanto tempo faz que teu interior não experimenta esse silêncio? Sim, tem que ser corajoso a aceitar esse convite e ter fé de lançar-se nesse oceano de amor.

Tenho comigo que o título de Nossa Senhora dos Navegantes faz conexão a atitude do silenciar o interior e de acompanhar-nos nesta embarcação: a vida.

A fé na Mãe de Deus é manifesto de que o Pai é Bom. Fazer seu Filho homem por meio de uma virgem mulher. Nisto consiste a devoção mariana que Pe. Dehon nos convida por meio da abertura e a transformação de corações consoladores e compassivos que sejam oblatos, amorosos e fiéis a Jesus.

Em nosso meio existem várias pessoas que manifestam a presença de Deus. Houve uma, e que há ainda hoje por meio de sua intercessão, que me chama a atenção. Descendente de italianos, Santa Paulina vem ser modelo de encontrar Cristo por meio dos irmãos que mais sofrem. Neste serviço de oblação ela experimentou uma radicalidade espiritual que nem pulando de bang junp ela conseguiria atingir.

A experiência de Santa Paulina me lembra o que me chamou a atenção na experiência de Pe. Dehon e que me fez procurar o seminário. A oblação ao Sagrado Coração de Jesus, chagado e machucado pela humanidade. Só que ser Dehoniano não é meramente olhar ao Coração ferido de Jesus, mas é reparar por meio da missão de revelar este Coração a todas as pessoas.

Quem tiver coragem e a ânsia de entregar seus sonhos, desejos na Raiz de tudo, o Coração de Jesus, não pode tremer quando o próprio Cristo te revelar sonhos maiores. Por isso, nos chamamos cristãos.
Viva os sonhos do Coração de Jesus!

Daniele Sacht

As raízes de fé pessoal devem ser fixas em tudo e todos que nos demonstram a presença de Deus, nos transmitindo seu amor incondicional, o qual é de tamanho tão grande a ponto de transbordar, tornando-se não apenas pessoal mas comunitário. Amor, que se percebe e aumenta, através da entrega, ao abrir e manter aberto o coração, com fé e esperança para recebê-lo, também transmiti-lo, servindo ao próximo e gratificando-se com a realização de suas boas obras.
Para ajudar no enraizamento e fortalecimento da fé, pode-se receber o auxilio das padroeiras Nossa Senhora Aparecida e Santa Paulina, as quais acolhem em suas casas multidões de devotos brasileiros, com suplicas de força, coragem, fé e esperança. Raízes que devem seguir firmes pelo caminho certo,pois o mundo oferece diversos rumos a se tomar, mas onde apenas um é o ideal, o caminho de Deus, ele quem conduz ao caminho certo.
Também temos espelhos como Padre Dehom, o qual em sua vida de experiência na fé, entregou-se a testemunhar a Deus, através de suas atitudes e palavras em vida e de suas frases, testemunhos e mensagens deixadas, se tornando um exemplo de vida a ser seguido, dentre varias de suas frases que devem ser seguidas e refletidas, cito uma que deve ser utilizada como principio de tudo, “Deus não sabe o que fazer com nosso saber e nossas obras se nelas não estiver o nosso coração”, sigamos de coração aberto para receber e entender a Deus.

Débora Jane Mendes

Raízes da fé: fomos criados não na fecundação ou no nascimento, passamos a existir quando Deus pensou em nós e nos planejou, seu plano de Amor ultrapassa os tempos. Minha fé está enraizada no projeto de Deus para minha vida que começou a partir da experiência de uma trajetória enraizada na fé de minha vó materna Fortunata Medeiros, que com seu exemplo fiel e perseverante freqüentava todos os dias a Santa missa às dezesseis horas, a perseverante oração do Santo terço através da rádio as dezoito horas e a constante leitura da palavra. Sua vida de oração alimentou meu coração na fé fazendo cada vez mais germinar e alimentar a raiz de minha fé. E hoje percebo que toda essa vivência de entrega colho os frutos no meu chamado á Consagração e a Fundação de uma Comunidade de Vida, Maria Porta do Céu.

Vivenciando seu exemplo e buscando por Aquele que tanto me amou e Ama, fazendo experimentar da Palavra, da Oração e da Eucaristia, envolvendo a mim e a todos aqueles que Deus confiou a este chamado.

Raiz da Vida e Motivações: na entrega! Pois o Amor de Jesus em sua entrega total a obediência ao Pai quis que Eu o encontrasse, e eu o encontrei. E faço a minha entrega por provar desse verdadeiro amor e nesta entrega encontro as minhas motivações e a minha realização.

Modelos, santos, lugares, expressões, típicas da fé do país e onde se encontra a raiz da fé: temos alguns Santos, como Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Madre Paulina), São Roque Gonzáles, Santo Afonso Rodrigues e São João de Castelilho (martirizado na fronteira com o Brasil, são também considerados Santos Paraguaios.
Santo Antonio de Sant’Ana Galvão (Frei Galvão)
A raiz de minha fé, esteve sempre enraizada na devoção à Nossa Senhora Aparecida, que fui consagrada por minha avó materna desde a minha infância.

Dificuldades: acredito que faltam lideranças que façam a experiência do Amor de Deus para poder olhar para os jovens e poder orientá-los para este grande Amor. E as dificuldades estão nas pessoas que já estão na Igreja e não experimentaram o Amor de Deus, assim todos os jovens não encontram pessoas que as conduzem.

Experiência de Padre Dehon: a experiência da fé, e a Contemplação ao Coração de Jesus. A fé em se lançar no desconhecido de sua vocação de fundador contribuiu em minha experiência de Fundadora em não saber aonde vai, mas se entregar no que Deus quer para mim e a contemplação, uma experiência que enriqueceu muito minha vida em Deus.

Rodrigo Alves

Quais são as raízes de sua fé individual e comunitariamente?
Individualmente: leitura bíblica, oração pessoal, catequese, família. Comunitariamente: grupo de jovens, pastorais, cultura.

Onde enraíza-se nossa vida e motivações? No sucesso? Na amizade? Na autorrealização? Na entrega?
Um dos maiores dons do ser humano é o dom de si, a Deus e aos homens. Na oblação o homem se realiza, responde à vocação divina, encontra-se com o outro numa relação de amizade e alcança o sucesso de uma vida plena.

Que modelos, santos, lugares, expressões, são típicas da fé em seu país e em quais se encontram a raiz de sua fé?
Romaria, procissão, Festas marianas (N. Sra. Aparecida, N. Sra. da Imaculada Conceição). Santos: S. José, S. Antônio, S. Francisco de Assis, S. João Batista.
Lugares: Canindé, Aparecida do Norte, Trindade, Belém (Círio de Nazaré), Juazeiro do Norte.

Quais dificuldades você tem na hora de viver a fé como jovem na sua cultura?
A ditadura do relativismo confunde muitos jovens. Num mundo atual de grande fluxo de informações e de péssima formação humana integral, o jovem se vê bombardeado, acomodando-se, muitas vezes, a um posicionamento acrítico. Assim, ideologias são facilmente assimiladas e incorporadas à fé. Contra isto, a graça de Deus e a vitalidade própria da juventude são fundamentais.

Quais valores da experiência de Pe. Dehon contribuem para sua fé e sua vida?
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, amor à Igreja, oblação, reparação, preocupação social sem esquecer a mística, amor à juventude, amizade com Cristo, profunda intimidade com a Sagrada Escritura, Adoração Eucarística e Santa Missa diárias.

Seminaristas – província BRE

Quais são as raízes de sua fé individual e comunitariamente?
Individualmente: Bíblia, família, amizades, catequese. Comunitariamente:  grupos, movimentos, pastorais, cultura, devoções populares, festas de padroeiro.

Onde enraíza-se nossa vida e motivações? No sucesso? Na amizade? Na autorrealização? Na entrega?
A entrega, o serviço, o dom de si, a oblação estão na base, na raiz. Os outros são consequências.

Que modelos, santos, lugares, expressões, são típicas da fé em seu país e em quais se encontram a raiz de sua fé?
Romarias, procissão, santuários marianos (N. Sra. Aparecida, N. Sra. da Imaculada Conceição). Santos: S. José, S. Antônio, S. Francisco de Assis, S. João Batista, S. Sebastião, S. Frei Galvão, S. Paulina. Expressões: Pe. Cícero / Frei Damião. Lugares: Canindé, Aparecida do Norte, Trindade, Cachoeira Paulista, Sousa-PB, Belém (Círio de Nazaré), Juazeiro do Norte.

Quais dificuldades você tem na hora de viver a fé como jovem na sua cultura?
Relativismo, hedonismo, liberalismo, sentimentalismo, uso exagerado da tecnologia, consumismo, superficialidade nas relações, falta de apoio familiar, niilismo.

Quais valores da experiência de Pe. Dehon contribuem para sua fé e sua vida?
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus, oblação, reparação, preocupação social sem esquecer a mística, interesse pela juventude, amizade com Cristo, profunda intimidade com a Sagrada Escritura, Adoração Eucarística e Santa Missa diárias.

Cristiano Tiago Araújo

Minha fé enraiza-se naquele que me amou primeiro, que olha todos os dias em meus olhos e diz: “- Vem e segue-me, eu te confortarei e aliviarei todos os teus sofrimentos e tuas dúvidas serão sanadas aos longo de tua caminhada”. Partilhar esta fé no Coração de Jesus com outros jovens, formadores e na sociedade em geral, é estar aberto para aprender cada dia mais a caminhar de mãos dadas para uma sociedade mais justa, que consiste em viver os valores cristãos e o amor de Deus.

Ao dormir, “fica conosco, Senhor”; ao levantar, “obrigado, Senhor”, esta é a minha motivação diária, para tentar estar sempre perto daquele que um dia me chamou. Amigos tenho muitos de caminhadas anteriores e também novos amigos de uma vida entregue a Deus, cada qual com suas características. Se entregar para Deus e fazer a vontade D’Ele é sinônimo de muita felicidade e paz, muitas vezes não entendemos, mas a virtude da paciência há de me acalmar e assim aguardo a resposta que sempre vem. Entregar – se é ter fé e confiar no colo do Pai.

Maria Santíssima, no título de Nossa Senhora Aparecida, sempre esteve perto na minha vida, temos uma ligação linda, aquele amor de mãe e filho mesmo. Aquela que deu seu primeiro sim, que educou, ensinou, advertiu, amou intensamente é testemunho dado para as nossas atitudes diárias. Me jogo em seus braços e confio, pois se ela cuidou do salvador, como poderia não cuidar de mim? Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!

Padre Dehon, através de sua experiência, nos deixou o Coração de Jesus, como mística a ser vivida por nós, Dehonianos. Enraizado neste Coração, procuro viver a oblação na forma de servir à sua obra e de profunda renovação diária. Ser um profeta do amor é alegrar-me com aquilo que possuo e fazer disto uma motivação para estar a disposição daquilo que na qual sou enviado. “Não se deve conceber o culto ao Coração de Jesus como um cristianismo fácil ou uma devoção qualquer; é uma profunda renovação de toda a vida cristã“. (Pe. Leão Dehon)

Rodrigo Bento

O coração humano deve deixar suas raízes firmarem naquele que possui a raíz em Deus, e que é o próprio Deus, Jesus Cristo.
No coração de Cristo há espaço para a diversidade da humanidade, seja no âmbito de cultura, étnica, ou tradições de uma nação, enfim, a partir desse coração as raízes encontram nutrientes para o fruto mais belo, a vida.
Nós jovens dehonianos recordamos a reflexão do Papa João Paulo II que afirma, “o jovem é o sorriso da Igreja”, e é nesse espírito de comunhão que participaremos do EJD e JMJ 2011, sonhando e tornando realidade o mundo melhor que queremos, no hoje.

Giorgio Sinestri, scj

Raízes da fé: pessoalmente, está no acolher o amor de Deus como primeiro passo para reconhecer o valor da vida e da presença divina no nosso existir. A base para toda experiência de Deus está na prática verdadeira do amor. Quando essa experiência torna-se verdadeira pessoal, esse perceber a presença de Deus, torna-se vínculo profundo nas relações com os outros. Tornando-se comunitário, o sentir Deus próximo nos conduz à descoberta de que somos imagem e semelhança do Criador-Amor, não racionalmente, mas vivencialmente.

Motivações: nossa vida deve estar enraizada na certeza da presença de Deus. Contemplando a criação, da qual somos parte, é possível perceber a ação divina, que manifesta-se através do amor fraterno e comprometedor. Esse acreditar precisa estar associado à confiança: é olhar para Deus como aquele que sabe o que realiza e cria, e justamente por isso, é capaz de nos promover à felicidade.

Expressões da fé: no Brasil, a religiosidade popular realmente é marcante. Diversos santos, cuja devoção foi trazida pelos imigrantes europeus, na grande maioria, continuam sendo modelo de confiança e entrega à Deus. A devoção mariana, sob o título de Nossa Senhora Aparecida, revela o desejo por liberdade, dignidade e segurança que o povo clama. Tirada das águas, a imagem de Aparecida nos faz pensar que das profundezas de nossa vida somos capazes de encontrar forças para seguir adiante, sem medo.

O jovem e a dificuldade de viver a fé: como jovem, sei que ainda é preciso avançar muito na experiência da fé no Deus-Conosco. Diante de tantos modismos e a desumanização que a tecnologia pode plantar, sei que o jovem precisa ser forte e corajoso, ousado e atrevido, anunciando Deus com um estilo de vida simples e responsável. Falta isso para muitos, por isso a falta de perspectiva e de futuro. Acomoda-se e aceita-se os problemas sociais com muita facilidade por que não acredita mais no potencial que carrega em si.

Olhar dehoniano: olhando Padre Dehon, é preciso jeitos novos, sem ideias tímidas, mas desafiantes. É preciso aceitar o amor transformador de Deus, capaz de nos fazer perceber o que somos: protagonistas da reparação!

2 respostas para Impressões

  1. Maria Lurdes Zapelini Araujo disse:

    Parabéns meus queridos!!! Que agosto chegue logo e a Espanha também.
    Vamos ficar intercedendo por vocês.

  2. pe. Tarcísio Darrós Feldhaus disse:

    Acabo de ler várias páginas do site acima… Simplesmente: “Wunderbar!!” (maravilhoroso). Parabéns ao Fr. Giorgio e todos os que se envolvem neste projeto de evangelizacäo.
    Alegro com a dinamissidade de nossa Igreja, de nossos jovens cristäos. Recebam meu abraco virtual. Encontramo-nos em Salamanca para celebrar e fortalecer as raízes de nossa Fé.
    Sejam bem vindos!
    Pe. Tarcísio, scj
    Freiburg – Alemanha.

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